Para tal, no seu relatório semestral, a entidade pede para que os governos não fiquem de braços cruzados, esperando que os mercados se auto-regulem.
Em matéria de ajudas financeiras, o FMI diz que as instituições mundiais de maior dimensão vão precisar de novas injecções de capital no valor dos 675 mil milhões de dólares. É este o valor que a entidade prevê para que os bancos continuem a fortalecer-se em matéria de reservas e a assegurarem um ligeiro crescimento do crédito.
Registe-se que, embora tenha reconhecido a resistência portuguesa perante a turbulência financeira, o FMI reviu em forte baixa as perspectivas económicas para o País, relativas a 2008 e 2009, elevando também a sua previsão para o défice orçamental do ano que vem.
O FMI prevê que o défice deste ano fique nos 2,2%, tal como o Governo, embora aponte para os 2,4% sem as medidas excepcionais, mas refere uma redução nula em 2009: outra vez 2,2%. O valor compara com a anterior previsão de 1,5%.
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