O terceiro treino livre tinha mostrado um Max Verstappen voador, em modo qualificação, e um candidato a surpreender, chamado Alex Albon, da Williams.

Os dois pilotos da Ferrari tinham ficado fora do top 10, mas já se suspeitava que haveria algo escondido, já que tinham visto as últimas voltas lançadas serem perturbadas por outros pilotos.

A qualificação prometia ‘ser’ Red Bull, no Autódromo Hermanos Rodriguez, com os seus mais de 2.000 metros de altitude, o que pode sempre baralhar as previsões.

Verstappen dominou Q1, onde Lando Norris foi eliminado. Surpresa negativa para a McLaren.

Os dois Ferrari foram passando à fase seguinte, mas algo discretos.

Hamilton bateu o neerlandês da Red Bull em Q2, onde Leclerc foi sexto e Sainz décimo, evitando a eliminação no limite.

E depois veio Q3. Subitamente, os dois Ferrari voaram e garantiram a primeira linha da grelha de partida, sendo Charles Leclerc o mais rápido, com 1m17,166s.

Carlos Sainz ficou a 0,067s do companheiro de equipa, deixando Max Verstappen na terceira posição, a cerca de um décimo de segundo do monegasco.

«Não esperava, mas, de alguma forma, conseguimos colocar tudo no sítio certo na altura certa», disse Leclerc, após a qualificação, garantindo «já estar a pensar na corrida».

A largada para a corrida deste Grande Prémio do México pode favorecer, no entanto, o piloto da Red Bull, com a longa reta e o cone de aspiração proporcionado pelos Ferrari, que bem precisam de uma boa coordenação para tentar transformar uma ‘pole’ numa vitória.

Na última corrida, nos Estados Unidos, Leclerc também partiu do primeiro lugar, mas Verstappen rapidamente chegou à frente para garantir mais uma vitória.

É a quarta ‘pole’ do ano para Leclerc , mas o piloto do Mónaco ainda procura o primeiro triunfo, ao contrário do colega de equipa Carlos Sainz, que obteve a única vitória da ‘scuderia’, esta temporada, no Grande Prémio de Singapura – no qual também largou na frente.