A notícia foi avançada pelo jornal italiano «Milano Finanza», que cita fontes próximas de Berlusconi, poucos dias depois de o presidente executivo da Fiat, Sergio Marchionne, ter vindo dizer que a sua empresa precisava de um parceiro para sobreviver à crise.
O assunto deverá ser debatido na quarta-feira, dia para o qual está agendado eum encontro entre Sílvio Berlusconi e o director da holding IFI; que controla a Fiat, John Elkann.
O primeiro-ministro italiano está, por esta altura, a equacionar também um plano de ajuda ao sector automóvel, como fizeram outros países europeus, incluindo Portugal.
Somadas as produções das duas empresas, no ano passado, atingiram os 6,2 milhões de carros, tanto quanto a Volkswagen ou a Renault-Nissan. Se a fusão entre a francesa e a italiana se confirmasse, seria criado o quarto maior fabricante automóvel mundial, a par com a Renault-Nissan e a Volkswagen, ultrapassadas apenas pela Toyota, General Motors e Ford-Mazda.
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