Tiago Pinto, diretor desportivo dos “giallorossi”, respondeu, na tarde desta quarta-feira, às questões dos jornalistas italianos sobre a abordagem ao mercado de janeiro, e ao eventual interesse em Dean Huijsen, jovem central neerlandês, de 18 anos, vinculado à Juventus.

«Só temos lugar para alguns jovens e temos uma margem para as transferências. O meu trabalho na Roma sempre foi assim e nunca reclamei, sempre trouxe soluções interessantes», disse, em italiano.

Importa lembrar que a Roma está limitada no mercado de inverno pelo orçamento máximo definido pela UEFA , de 1,5 milhões de euros. Ou seja, à equipa de Mourinho apenas poderão chegar reforços por empréstimo, a custo zero ou em “saldo”. Para ir além dessa verba, a Roma terá de vender e aliviar a carga salarial.

Uma vez que Huijsen, por exemplo, poderá custar uma verba a rondar os 2,5 milhões de euros, os "giallorossi" deverão, em breve, confirmar as saídas de jogadores como Renato Sanches, Smalling, Vina ou Spinazzola.

«Os portugueses dizem que fazer as coisas bem e rápido é impossível. Trabalho para fazer o melhor nas condições que temos», insistiu Tiago Pinto.

De acordo com a La Repubblica, o diretor executivo do Monza, Francois Modesto, será o favorito da administração da Roma para suceder a Tiago Pinto. Questionado pelos jornalistas, o português ironizou e disse que após a partida com a Cremonese seguiria para casa. A verdade é que o ainda diretor desportivo dos romanos termina contrato esta época.

A Roma, atual sétima na Serie A, está nos "quartos" da Taça de Itália e no play-off de acesso aos "oitavos" da Liga Europa.