Mas houve mais: houve rissóis, folhados, pão transmontano, tudo, claro, bem regado: com sangria. A festa juntou toda a gente, e até os jogadores do V. Setúbal apareceram. Hugo Leal foi o primeiro, ele que foi expulso por agredir Gabriel. Sorridente e a trocar cumprimentos, não deixou de petiscar.
Manú, o miúdo que sonha ser Eduardo Paulo e Lopes
Seguiram-se todos os outros jogadores sadinos, mais os jogadores do Mirandela, os dirigentes e até alguns adeptos. Passado não muito tempo, já havia gente a falar de mais, mas sempre dentro de uma extrema simpatia. Pelo meio houve gritos de eferreá ao Mirandela e votos para que venha um grande.
Houve também brindes, logo o primeiro, curiosamente, aos jornalistas. Dizem as gentes de Mirandela, que tratam sempre bem o clube. No final a tenda só foi desmontada quando a última pessoa saiu. Os responsáveis partiram então, não sem antes pedir desculpa por algo que não estivesse perfeito.
Um vitoriano em Mirandela: «Peço desculpa»
É aquele jeito tão transmontano de ser simpático até à fronteira da humildade: no fundo eles sabiam que estava tudo perfeito.
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