O primeiro-ministro, José Sócrates, manifestou-se esta sexta-feira confiante no diálogo entre os sindicatos e o Ministério das Finanças e sublinhou que «há momentos para tudo».

Questionado sobre a greve da função pública marcada para 30 de Novembro, o primeiro-ministro sublinhou que «o ministro das Finanças foi até onde podia ir, até aos 2,1 por cento, que é o maior aumento dos últimos anos».

«Espero também que os sindicatos percebam isso e que nas negociações que ainda decorrem se possa perceber que há momentos para tudo», afirmou o primeiro-ministro, em declarações aos jornalistas, à margem da XVII Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo que decorre em Santiago do Chile.

«Tenho a certeza que com diálogo como sempre fizemos nós construiremos soluções para o futuro», afirmou o primeiro-ministro.

Sócrates salientou que o aumento de 2,1 por cento permitirá aos funcionários públicos não perderem poder de compra, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores.

«Tenho esperança que nos próximos anos o Estado tenha mais margem de manobra orçamental e que possa ser mais generoso nesses aumentos», disse.