O líder do PCP aplaudiu hoje a greve geral da função pública convocada para 30 de Novembro, considerando que traduz o descontentamento dos trabalhadores com a política governamental e que é «um sinal da vivacidade da democracia portuguesa».
«O governo tem uma opção de fundo: pôs-se do lado dos mais fortes e dos mais poderosos, tanto no plano fiscal, como social e económico. Os trabalhadores não podem aceitar isto como uma inevitabilidade», afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas em Coimbra.
Para o secretário-geral do PCP, «é possível uma política diferente».
«Há uma contradição insanável nesta política, quando os benefícios fiscais dos off-shores da Madeira aumentam dos mil milhões de euros para os 1790 milhões e depois se vai catar às reformas mensais de 595 euros», acusou.
Ao «beneficiar aqueles que têm mais meios, a manta curta leva a que se destape a dignidade e o nível de vida dos trabalhadores da administração pública», criticou ainda Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP falava no final do descerramento da placa toponímica da Rua Álvaro Cunhal, o líder histórico comunista falecido em 2005 e cujo aniversário de nascimento se cumpre hoje, no dia em que o seu nome passa a integrar toponímia da cidade onde nasceu em 1913.
Política
10 nov 2007, 14:44
Greve geral é sinal de descontentamento
Líder do PCP aplaude paralisação convocada para dia 30 e diz que greve mostra vivacidade da democracia
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