O presidente do conselho de administração do BPP propôs aos clientes uma «cláusula de melhor fortuna», que assegura a devolução do dinheiro no prazo máximo de 10 anos, segundo uma carta a que agência Lusa teve acesso.

Adão da Fonseca apresenta em 53 parágrafos as soluções apresentadas pela administração do Banco Privado Português (BPP) para que os clientes do banco recuperem os seus investimentos, e o destaque passa pela proposta de inclusão de uma «cláusula de melhor fortuna».

Esta cláusula significa que o banco garante o capital dos clientes, mesmo que o desempenho do fundo, com maturidade proposta de 10 anos, seja negativo.

Contactada pela agência Lusa, a administração do BPP «confirma a emissão e expedição da carta aos clientes que faz o ponto de situação e avança com a solução que lhe parece ser a melhor para os clientes», isto é, a sua adesão ao fundo a constituir com a inclusão da cláusula de melhor fortuna.

Carta nas mãos dos clientes

A carta foi enviada por correio na segunda-feira à noite e começou a chegar esta quarta-feira às mãos dos clientes.

Segundo apurou a Lusa, o conteúdo da mesma é do conhecimento dos supervisores (Banco de Portugal e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).