De acordo com a agência «Lusa», Durão Barroso, que falava na Academia Portuguesa das Ciências sobre «Mais e Melhor Europa: a resposta adequada às crises», defendeu que em relação à crise financeira na Europa «não há razões para alarme», embora considere que nenhum país está imune a esta crise».
Quanto à «confiança dos mercados, esse é um problema mais complicado» e exige um «trabalho que vai demorar algum tempo», assinalou.
Durão Barroso defendeu «soluções europeias» para lidar com a crise, porque «se os principais bancos e instituições financeiras assumem cada vez mais uma natureza europeia, então muitas das respostas deverão ser também europeias».
«A dimensão de certos bancos europeus torna as soluções nacionais insuficientes», acrescentou.
«Numa primeira fase, foram absolutamente necessárias (as soluções nacionais), mas por si só não chegam para recuperar a vitalidade do sistema financeiro europeu», disse ainda Durão Barroso.
Em relação à situação em Portugal, o responsável lembrou que «até agora não houve razões especiais de preocupação».
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