Depois de ser votada em plenário nacional de sindicatos, a moção, que questiona as alterações ao Tratado Reformador e que aponta as principais discordâncias da CGTP-IN em relação ao mesmo, foi entregue à presidência da União Europeia.
«Exigimos que seja feito um referendo para que os portugueses possam decidir sobre um tratado que consideramos ser complexo e que terá grandes implicações na vida dos trabalhadores», afirmou o secretário-geral, Manuel Carvalho da Silva, explicando que «o caminho para uma Europa participada pelos cidadãos é colocar os povos a decidir o seu futuro».
A CGTP-IN contesta a desvalorização do diálogo social por considerar ser um elemento essencial para a contratação colectiva e que isso será o fim da possibilidade de negociação dos trabalhadores.
«O que a União Europeia está a fazer com este Tratado é uma construção distanciada dos países membros e não o contrário», assinalou o secretário-geral.
A CGTP promete continuar a fazer intervenções para pôr em causa os conteúdos deste Tratado Reformador, apesar de não referir quais serão as próximas medidas a tomar.
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