«Reservar o quê? Reserva-se quando se tem muita vantagem. Nesta terça-feira jogamos a passagem a uma meia-final da Champions contra uma excelente equipa e temos de ser muito fortes», defendeu Pep Guardiola, em Donetsk, na antevisão da segunda mão.
Sobre os possíveis quatro jogos com o Real Madrid no espaço de 18 dias (campeonato, taça e liga milionária) nem uma palavra, apenas uma breve recordação do triplete da época passada.
«O mais importante, aquilo que me deixa realmente orgulhoso é estarmos novamente aqui, um ano depois, aspirando a ganhar tudo nesta recta final», observou apenas.
«O Barcelona tem a obrigação de centrar-se neste jogo e somente neste. Sei que há muito ruído pelo que aí vem, mas esta é uma eliminatória a duas mãos e só disputámos a primeira», lembrou, de seguida.
Até porque Pep Guardiola desconfia do discurso derrotista do seu homólogo Mircea Lucescu, que deu, publicamente, como perdida a eliminatória: «Li uma entrevista de Luiz Adriano em que dizia que o treinador lhe dita dito que ainda tinham possibilidades, que por vezes se davam surpresas no futebol e que deviam dar tudo. Acredito mais no Luiz Adriano que em Lucescu.»
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