A atual edição da Volta a França está a ser sinónimo de quedas.

Depois de duas colisões massivas e graves na primeira etapa – uma provocada por uma espetadora, outra em que Chris Froome ficou muito maltratado – a terceira etapa do Tour, ganha esta segunda-feira pelo belga Tim Merlier, ficou marcada por uma queda feia que envolveu Caleb Ewan e Peter Sagan à entrada para os últimos 150 metros, quando ambos preparavam o sprint. Sagan ainda acabou por cortar a meta no 80.º lugar, a 56 segundos. Ewan não terminou, mas ainda não há informação de possível abandono.

Merlier, da Alpecin-Fenix, acabou por ser o mais feliz na tirada de 182,9 quilómetros entre Lorient e Pontivy, dando nova vitória à equipa, depois do triunfo de Mathieu van der Poel no Mur-de-Bretagne, no domingo.

A Alpecin conseguiu ainda o segundo lugar da etapa, pelo também belga Jasper Philipsen, tendo o francês Nacer Bouhanni (Arkea-Samsic) ficado no terceiro lugar, com o mesmo tempo de Merlier.

Van Der Poel, que mantém a liderança da geral, chegou na sétima posição, atrás de Julian Alaphilippe, que é o segundo na geral e fez sexto na chegada a Pontivy. O holandês mantém uma vantagem de oito segundos para o francês da Deceuninck – Quick Step.

De resto, quedas afetaram também, durante a etapa, outros ciclistas, entre eles o vencedor e o vice-campeão do Tour 2020, Tadej Pogacar e Primoz Roglic: os dois eslovenos perderam tempo. Pogacar foi 35.º, a 26 segundos de Merlier. Já Roglic foi 92.º, tendo gasto mais um minuto e 21 segundos.

O português Rui Costa (UAE Team Emirates) foi 101.º, a um minuto e 27 segundos. Na geral, é 77.º, a nove minutos e 20 segundos de Van der Poel.

A quarta etapa, na terça-feira, liga Redon a Fougères, na distância de 150,4 quilómetros.