Esta menor atractividade acabará por se reflectir numa menor liquidez do título.
As duas instituições costumam fazer recomendações de voto para investidores institucionais relativamente a propostas levadas às Assembleias-gerais. Em Portugal, já tinham recomendado aos accionistas da PT que votassem a favor da desblindagem de estatutos, aquando da OPA da Sonaecom.
Tanto a Glass Lewis como a ISS não apontam críticas à maioria dos portos propostos, recomendando apenas o voto contra o reforço da blindagem.
A ISS diz acreditar «que a exigência de uma maioria qualificada viola o princípio de que uma maioria simples é suficiente para aprovar alterações aos estatutos» e considera que «requerer mais do que uma maioria qualificada pode permitir à administração perpetuar-se, bloqueando propostas que vão de encontro aos interesse dos accionistas».
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