Segundo noticia o RCP, a maioria das escutas é feita a telemóveis. Instado a comentar estes números, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, disse que só falaria depois de ir ao Parlamento.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, disse ao RCP que, à primeira vista, «parece que não se justificaria que tanta gente estivesse sob escuta».
Já o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Paulo, explicou que as escutas «são um meio de obtenção de prova de que não se pode prescindir». E acrescentou que não é através dos números que se pode avaliar se são muitas ou poucas, «provavelmente até deveriam ser mais», disse.
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