Segundo o mesmo responsável, hoje, «a VEM já tem uma sustentação de tesouraria», ao contrário do que acontecia antes e uma das razões é, exactamente, porque já «não depende dos aviões da Varig, mesmo da nova empresa, para se sustentar».
Cerca de «80% dos trabalhos da VEM, actualmente, são de contratos a terceiros», acrescenta o CEO.
Tudo, razões pelas quais Fernando Pinto diz manter «uma esperança de que a empresa apresente resultados positivos», embora ainda seja um pouco prematuro falar disso», ressalvou.
Por resolver estão as questões financeiras entre a Varig e a TAP, já que esta mantém muitas contas por acertar com a transportadora portuguesa. Fernando Pinto admitiu que há ainda muitas dívidas por pagar na VEM, sendo que no global, já contando com as dívidas de cobrança duvidosa, a TAP apontava para um valor do negócio de 100 milhões de euros.
A resolverem-se algumas questões pendentes no processo de recuperação da nova empresa, nomeadamente entre a Varig e o Governo brasileiro, a TAP mantém a esperança de vir a receber algum do dinheiro em falta.
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