«Manifestei disponibilidade para integrar o Conselho Nacional», disse Carvalho da Silva, sublinhando, no entanto, que o secretário-geral é eleito pelo Conselho Nacional, após o XI Congresso da CGTP, que decorre a 15 e 16 de Fevereiro.
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«O que posso dizer é que estou dentro dos critérios», adiantou Carvalho da Silva, referindo-se ao critério de idade dos futuros membros do Conselho Nacional e à avaliação que tem sido feita ao seu trabalho pelas várias tendências políticas da central sindical.
«Há uma avaliação positiva ao trabalho realizado e sobre o contributo que posso dar no futuro», realçou Carvalho da Silva, num encontro informal com jornalistas para apresentar as linhas do XI Congresso da CGTP.
«Há luz dos critérios estabelecidos estou em condições de integrar a lista», salientou Carvalho da Silva, acrescentando que já transmitiu a sua disponibilidade.
Questionado sobre uma possível divergência com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, o líder da CGTP foi peremptório: «Isso é uma matéria que não merece qualquer comentário».
Carvalho da Silva defendeu que os sindicatos têm que ter autonomia sindical, o que significa «liberdade sindical nos locais de trabalho», e autonomia financeira, o que se consegue através do maior número de associados.
«Neste país o que faz falta é que os partidos políticos, que se afirmam de esquerda, tenham preocupação em colocar na sua agenda os problemas do trabalho», realçou.
«Há forças políticas que se mostram pouca empenhadas» nesta matéria, sendo o PCP, «talvez», a excepção, disse o dirigente sindical.
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