No entanto, fonte da empresa apresentou uma realidade completamente diferente, referindo que às 9h00 apenas seis por cento dos trabalhadores estavam paralisados.
Segundo Jorge Costa, do Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM), «a adesão difere muito ao longo do dia, mas às 11h00 rondava os 45 por cento».
«O objectivo é que os trabalhadores façam greve nas últimas duas ou três horas do respectivo turno», disse o dirigente sindical, acrescentando que «é provável que entre o meio-dia e as 14h00, a adesão aumente até aos 60 por cento como vem sendo hábito».
Segundo o sindicalista, como a greve ocorre em vários dias (o primeiro período realizou-se entre quarta e quinta-feira e o terceiro está já marcado para 2 e 3 de Dezembro), «torna-se muito pesado (em termos monetários) para os trabalhadores, razão pela qual os aconselhamos a que adiram apenas às últimas horas do turno de trabalho».
Manuel Alves, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), confirmou os números de adesão, admitindo, contudo, que a adesão será maior a partir das 17h00.
«A greve será mais sentida a partir das 17h00», disse o sindicalista, acrescentando que é a partir do meio da tarde que «um maior número de turnos acabará».
Em causa está o falhanço das negociações do Acordo de Empresa com os três sindicatos do sector que decretaram, a greve: STRUN, Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e SNM.
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