Mirandela e Alcochetense chegam à quarta eliminatória da Taça de Portugal como tomba-gigantes e, se pudessem escolher, traçavam ambos o mesmo destino: receber o Benfica na próxima ronda.

Mirandela: o perfil de um tomba-gigantes

Alcochetense: o amadorismo, aqui, faz história (perfil)

Defrontar as águias é sinónimo de enchente e cofres cheios, sonho que facilita as despesas quando a realidade não o permite. Tanto em Mirandela, na II Divisão (zona Norte), como em Alcochete, na III (série E).

«Mesmo que a equipa do Mirandela não estivesse preparada, era um prémio. O Benfica arrasta multidões e permitiria ter uma casa cheia. Os jogadores gostam do estádio cheio, gostam de ser apoiados. Era uma festa, no fundo, a Taça de Portugal é uma festa», assumiu Pedro Monteiro, em declarações à agência Lusa, no dia seguinte à eliminação do V. Setúbal.

O Alcochetense, que afastou a U. Leiria, depois de estar a perder, nunca tinha atingido esta fase da prova e é com humildade que assume o seu futuro nela. «Tínhamos 0,1 por cento de possibilidade e fez-se Taça, mas sabemos as dificuldades e que é quase impossível chegar ao Jamor. Por isso, pensando no que o clube precisa, é unânime que gostaríamos de defrontar um grande, em especial o Benfica», afirmou Elói Santos.