Mirandela: o perfil de um tomba-gigantes
Alcochetense: o amadorismo, aqui, faz história (perfil)
Defrontar as águias é sinónimo de enchente e cofres cheios, sonho que facilita as despesas quando a realidade não o permite. Tanto em Mirandela, na II Divisão (zona Norte), como em Alcochete, na III (série E).
«Mesmo que a equipa do Mirandela não estivesse preparada, era um prémio. O Benfica arrasta multidões e permitiria ter uma casa cheia. Os jogadores gostam do estádio cheio, gostam de ser apoiados. Era uma festa, no fundo, a Taça de Portugal é uma festa», assumiu Pedro Monteiro, em declarações à agência Lusa, no dia seguinte à eliminação do V. Setúbal.
O Alcochetense, que afastou a U. Leiria, depois de estar a perder, nunca tinha atingido esta fase da prova e é com humildade que assume o seu futuro nela. «Tínhamos 0,1 por cento de possibilidade e fez-se Taça, mas sabemos as dificuldades e que é quase impossível chegar ao Jamor. Por isso, pensando no que o clube precisa, é unânime que gostaríamos de defrontar um grande, em especial o Benfica», afirmou Elói Santos.
RELACIONADOS
Mirandela celebra com alheiras (e até o Setúbal vai à festa)
O carioca herói de Mirandela, com saudades do feijão preto
Um vitoriano em Mirandela: «Peço desculpa ao V. Setúbal»
Manú, o miúdo de 21 anos que sonha ser Eduardo e Paulo Lopes
Mirandela, o perfil de um tomba-gigantes
Taça: Mirandela-V. Setúbal, 1-0 (crónica)
Alcochetense: a formação, aqui, faz história (perfil)
Luís Costa, herói em Alcochete: «É um feito histórico»
Manuel Cajuda: «Mais uma vergonha colectiva»
Treinador do Alcochetense elogia «magníficos jogadores»
Taça: Alcochetense-U. Leiria, 2-1 (crónica)