O secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, advertiu este sábado o primeiro-ministro que, se não retirar consequências da marcha da indignação dos professores, «é a democracia que está em causa», refere a Lusa.

«Se o Governo não fizer nada, se o primeiro-ministro não interpretar estes sinais, é a democracia que está em causa», afirmou Carvalho da Silva aos milhares de professores que se manifestaram hoje, em Lisboa, contra as políticas educativas do executivo socialista de José Sócrates.

Para Carvalho da Silva, a única saída para a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, cuja demissão foi exigida pelos manifestantes - cerca de 100 mil segundo os sindicatos e a PSP - é mesmo deixar o governo.

Oposição critica declarações da ministra

70 por cento dos professores na marcha da indignação

«A única forma de ter dignidade é retirar-se e reflectir», afirmou Carvalho da Silva aos manifestantes no Terreiro do Paço, em Lisboa, que deram a maior e mais ruidosa vaia da marcha a Sócrates.