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Suíça: a análise

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Este é o terceiro grande torneio de Vladimir Petkovic como selecionador da Suíça, depois de ter conduzido a equipa aos oitavos de final do Euro2016 e do Mundial2018. Existe a esperança interna de ir alguns passos mais além, mas também algumas incertezas na defesa, sobretudo tendo em conta que Fabia Schar passou grande parte da época lesionado. O jogador do Newcastle voltou em maio, mas depois foi expulso e suspenso por três jogos.

O central garante estar «pronto e ansioso pelo Europeu», e Petkovic espera que isto seja verdade. O técnico tem também problemas no lado esquerdo, uma vez que perdeu Renato Steffen, extremo do Wolfsburgo, devido a uma lesão no tornozelo sofrida em maio. Existem alternativas como Steven Zuber ou Ruben Vargas, mas são jogadores que passaram grande parte da época nos bancos de Eintracht Frankfurt e Augsburgo, respetivamente.

Xherdan Shaqiri é outro elemento que não jogou tanto quanto Petkovic gostaria, mas ainda assim é de esperar que seja o nº. 10 da Suíça, nas costas do ataque, e normalmente é capaz de dar estilo à equipa, mesmo sem ritmo competitivo. Outro jogador recrutado à Premier League, Granit Xhaka, tem sido adaptado a lateral esquerdo no Arsenal.

Seja como for, Petkovic mantém a confiança: «Tenho visto vídeos dos nossos adversários desde marco. É positivo que o torneio seja disputado em vários países, pois assim não está toda a gente junta. Os nossos jogadores vão ficar em quartos individuais e não há visitas da família. A UEFA proibiu isso», explicou ao Blick.

Petkovic classificou o primeiro jogo, frente ao País de Gales, como fundamental para as aspirações no Grupo A, e garante que a equipa vai estar «preparada a 120 por cento» para esse duelo de Baku.

O selecionador suíço prefere um 3x4x3 que, em organização defensiva, transforma-se em 5x2x1x2, o que significa que os alas assumem o papel de laterais nesse momento.

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Vladimir Petkovic

O selecionador: Vladimir Petkovic

Nascido em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, Petkovic mudou-se para a Suíça aos 24 anos, como estudante de Direito. Depois de uma carreira bastante discreta na segunda divisão suíça, Vladimir começou a carreira de treinador no AC Bellinzona, em 1997, enquanto trabalhava como assistente social numa instituição de caridade, a Caritas Tessin. «Trabalhava com desempregados, alguns dos quais com dependência de droga ou álcool. Ajudava-os para que fossem capazes de fazer as coisas do dia-a-dia e para que conseguissem procurar trabalho. Tal como no futebol, era um trabalho baseado em pessoas e motivação. Aprendi que todo o ser humano tem a sua personalidade e os seus problemas. Mas procurávamos trabalhar como equipa, e ajudarmo-nos uns aos outros para alcançar os nossos objetivos», disse ao Blick.

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Portugal-Suiça

A figura: Xherdan Shaqiri

Anão mágico, Messi Alpino ou “Powercube”. O esquerdino do Liverpool tem várias alcunhas, mas Shaq Attack é a número 1, especialmente entre adeptos mais jovens. Começou a utilizar o número 23 por causa de Michael Jordan e é, a larga distância, o jogador mais famoso da seleção suíça, embora jogue cada vez menos na equipa de Jurgen Klopp.

Shaqiri já entrou em vários anúncios, incluindo da Volkswagen, Coca-Cola e Co-op.

No verão de 2020 fez um transplante capilar, recorrendo ao mesmo especialista alemão que tratou de Jurgen Klopp.

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Onze provável

3x4x1x2

Sommer; Elvedi, Schär, Akanji; Mbabu, Freuler, Xhaka, Rodriguez; Shaqiri; Embolo e Seferovic.

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Denis Zakaria

O jogador mais grato pelo adiamento: Zakaria

O médio defensivo do Borussia Monchengladbach sofreu uma lesão grave no joelho a 7 de março de 2020, frente ao Borussia Dortmund, num lance com o compatriota Roman Burki. Zakaria teve de ser operado duas vezes, e só voltou em novembro de 2020. Se o Euro tivesse sido disputado há um ano, Petkovic não teria contado com ele.

«O mister Marco Rose apoiou-me muito no Monchengladbach. Quando recuperas de uma lesão é muito importante para a cabeça ouvir que o treinador continua a ver-te como um jogador importante», afirmou Zakaria.

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O que os adeptos cantam

A favorita continua a ser “Chum, bring en hei”, de 2006. Foi escrita por Baschi, o músico de Basileia que está noivo de Alana Netzer, a filha de Gunter Netzer, antigo jogador do Real Madrid e do Borussia Monchengladbach. Uma frase da música diz “Nume no en blinde Schiri chan eus no stoppa», o que significa “Apenas um árbitro cego pode parar-nos agora”. E havia ainda outra frase que dizia “Árbitro, sei onde está o teu carro”, mas foi retirada em 2008, por pressão da UEFA.

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O que os adeptos dizem

«Oh, Embolo, oh Embolo, i dä Schwiizer Nati isch de Breel dihei!»

«Oh, Embolo, oh Embolo, a sua casa é a seleção suíça»

«Zum Glück hommer no dä Sommer!»

«Felizmente ainda temos Sommer»

«Shaq, dä Schnägg»

Shaq(iri), o caracol

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Herói/vilão da pandemia

As estrelas nacionais juntaram-se no natal de 2020 para gravar um vídeo para as vítimas da covid-19. O guarda-redes Yann Sommer foi um dos elementos que participou, ao falar com uma enfermeira: «A forma como ela conciliou a vida quotidiana com o trabalho, sem confusão, mesmo nesta época de pandemia, foi impressionante.»

Textos de Max Kern, que escreve para o Blick.

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