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Alvalade: 20 anos, 20 momentos, 20 histórias

1

Casa cheia, fogo cancelado e Sérgio Conceição que não chegou

Dois anos e meio depois de colocada a primeira pedra, o Sporting tinha o seu novo estádio pronto e preparou uma festa em grande. Estava casa cheia, perto de 50 mil espectadores, cortinas gigantes projetaram imagens a celebrar o ecletismo do Sporting e foi Jorge Sampaio, então Presidente da República, quem inaugurou formalmente o novo recinto daquele que era, por sinal, o seu clube. Mas alguns dos planos tiveram de ser alterados. No meio da terrível vaga de incêndios que assolou o país naquele verão de 2003, o espetáculo de fogo de artifício que estava previsto foi cancelado. Também houve um minuto de silêncio antes do jogo em memória das vítimas. O jogo serviu de resto de apresentação da equipa e por aqueles dias a grande expectativa residia em saber se chegaria… Sérgio Conceição. De saída do Inter, o então extremo avaliava o seu futuro nesse verão e acabou por rumar à Lazio. «Não houve possibilidades de contratar Sérgio Conceição», dizia antes da inauguração de Alvalade o presidente da SAD do Sporting, Miguel Ribeiro Telles

A inauguração contada pelo Maisfutebol

As imagens da festa

2
Sporting-ManUtd, 6 agosto de 2003: Cristiano Ronaldo, as últimas fintas em Alvalade

Luís Filipe na história e Cristiano Ronaldo já não voltou

6 agosto 2003. Sporting-Manchester United, 3-1. Alvalade nasceu com um jogo de gala e uma vitória do Sporting sobre o gigante inglês, que começou a desenhar-se aos 25 minutos, quando Luís Filipe aproveitou um passe de Rui Jorge e entrou para a história como o autor do primeiro golo de sempre no novo estádio. Depois brilhou João Pinto, com dois golos, antes de Hugo marcar na própria baliza. Todos os golos foram de sportinguistas naquela noite. E pelo meio, claro, houve muito Cristiano Ronaldo, o miúdo que andava nas bocas do mundo. Naquela noite, o Barcelona tinha em Alvalade o então diretor-desportivo Txiki Begiristain, para ver de perto o fenómeno. Mas quem o levou foi mesmo o United, já se sabe. Não começou ali, também já se sabe. Cristiano já estava no radar dos «Red Devils», mas aquela noite convenceu Alex Ferguson a não esperar mais. Ao intervalo o treinador decidiu não perder tempo e mandou Peter Kenyon avançar já com o negócio. Ferguson contou na sua autobiografia que quando o dirigente lhe perguntou se valia mesmo a pena, respondeu assim: «O John O’Shea acabou com uma enxaqueca. Contrata-o!»

O resumo do jogo

 

 

E aqui um best of da exibição de Cristiano

3
Maniche Portugal vs Holanda

Alvalade pôs Portugal na primeira final da história

Portugal-Países Baixos, 2-1. Depois da derrota na estreia no Dragão, das mudanças promovidas por Scolari e da vitória sobre a Rússia na Luz, foi o triunfo sobre a Espanha em Alvalade, com golo de Nuno Gomes, a confirmar o apuramento de Portugal na fase de grupos do Euro 2004. Mas a grande noite do novo estádio do Sporting no Europeu português para a seleção foi a da meia-final com a Holanda, como ainda lhe chamávamos. A vitória lançada por Cristiano Ronaldo e selada com um enorme golo de Maniche pôs Portugal na primeira final da sua história. Dias depois seria a Luz, ali ao lado, o palco da decisão e do choque de nova derrota com a Grécia.

O relato ao minuto daquela meia-final no Maisfutebol

E o resumo do jogo

 

4
Mourinho no Dragão em 2004

Quentinho, quentinho: a camisola rasgada no primeiro clássico

31 de janeiro de 2004. Sporting-FC Porto, 1-1. Jogava-se a 20ª jornada da Liga e o FC Porto de José Mourinho, aquele que no fim da época venceria a Liga dos Campeões, chegava ao primeiro clássico do novo Alvalade na frente, com cinco pontos de vantagem sobre o Sporting O FC Porto adiantou-se cedo num golo de Jorge Costa e o jogo seguiu intenso. A menos de meia hora do final, Rui Jorge fez um lançamento de que resultou o empate do Sporting – Liedson caiu na área, com Paulo Ferreira, o capitão Pedro Barbosa bateu Vítor Baía no penálti. E Mourinho ficou furioso. Porque João Vieira Pinto tinha-se lesionado momentos antes e o treinador alegou que Rui Jorge pôs a bola em campo quando o companheiro estava a ser assistido e boa parte da equipa do FC Porto distraída. A história teve prolongamento no balneário e na sala de imprensa, onde o Sporting acusou Mourinho de ter rasgado a camisola de Rui Jorge e de ter desejado que o agora selecionador de sub-21 morresse. Mourinho desmentiu, ele que de caminho aproveitou para dizer que estava tão indignado que queria deixar o futebol português no fim da época… Rui Jorge, por sua vez, disse que fez o que o árbitro mandou. O caso fez correr rios de tinta, andou para trás e para a frente na justiça e entrou para a mitologia do futebol português.

Recorde o relato ao minuto do jogo

 

E aqui um resumo da partida

5
Beto_Ameobi

Newcastle, a primeira grande noite europeia

14 abril 2005. Sporting-Newcastle, 4-1. A primeira grande noite europeia do novo Alvalade. O Sporting chegava aos quartos de final da então Taça UEFA e trazia de St James Park uma derrota por 1-0. Em Alvalade, o Sporting não tinha Liedson, por causa de um cartão amarelo na primeira mão e as coisas pareceram complicar-se ainda mais quando Kieron Dyer adiantou o Newcastle aos 20 minutos. Mas, com um grande ambiente nas bancadas, a cinco minutos do intervalo apareceu Niculae, o «substituto» do Levezinho, a cabecear para o empate. Ainda havia uma montanha a escalar na segunda parte, mas o Sporting superou-a, à custa dos golos de Sá Pinto, Beto e Rochemback, já nos descontos. O Sporting estava na meia-final da Taça UEFA, seguia-se o AZ Alkmaar, também numa eliminatória decidida em modo épico.

O relato ao minuto do jogo

E o resumo

 

6
Ricardo Sporting Desilusão Alvalade

A final perdida em casa

18 maio 2005. Sporting-CSKA Moscovo, 1-3. Calhou que a segunda final europeia da história do Sporting, 41 anos depois da conquista da Taça das Taças e do Cantinho do Morais, se decidisse em casa – há muito que tinha sido definido pela UEFA Alvalade como estádio anfitrião. Ao fim de uma longa caminhada de 14 jogos, Alvalade engalanou-se para a decisão com o CSKA Moscovo, a esperança renovada apesar da enorme desilusão vivida apenas quatro dias antes, na derrota no dérbi com o Benfica que arredou o Sporting do título de campeão nacional. Em campo, o golo de Rogério antes da meia-hora alimentou a confiança dos adeptos leoninos. O resto já se sabe. Sob a batuta de Daniel Carvalho, que esteve nos três golos, aquele CSKA feito de frieza russa e samba levou o troféu. Berezutskyi, Zhirkov e Vagner Love marcaram os golos que lançaram a festa russa em plena casa do Sporting.

A final ao minuto

O resumo

7
Rolling Stones em LIsboa (foto Lusa)

Música para os ouvidos de Alvalade

O velho Alvalade foi no final da década de 80 e ao longo dos anos 90, quando Portugal entrou na rota das grandes bandas, o principal palco dos mega-concertos de estádio. Por lá passaram todos os nomes maiores desse tempo. Rolling Stones, David Bowie, U2, Michael Jackson, Pink Floyd, Dire Straits, Guns N’Roses e por aí fora, uma lista de luxo que deixou para a memória alguns concertos míticos. O novo recinto prolongou a tradição, até os hábitos de consumo passarem a dar preferência aos grandes festivais. Em 2005 o novo Alvalade recebeu os U2, que visitavam pela terceira vez o recinto do Sporting. Também foi um regresso o concerto dos Rolling Stones, em 2007.

Aqui, o momento que juntou Mick Jagger e Ana Moura em 2007

 

8
Sporting vence Inter de Milão por 1-0

Estreia de luxo na Champions

12 setembro 2006. Sporting-Inter, 1-0. Foi de gala o primeiro jogo de Liga dos Campeões no novo Alvalade. O adversário era o Inter, então de Luís Figo, que voltava à casa que foi sua – onde aliás tinha sido homenageado um mês antes, quando os nerazzurri foram os convidados do jogo de apresentação do Sporting, em ano de centenário. Agora era a sério e o Sporting surpreendeu o gigante italiano, num jogo decidido num enorme golo de Marco Caneira. Faltava meia hora, minutos mais tarde o Inter perdia Patrick Vieira, expulso, e o Sporting segurou a vantagem. Mas as boas notícias nessa campanha ficaram por aqui. Num grupo que tinha ainda Bayern Munique e Spartak Moscovo, o Sporting só somou mais dois empates e acabou em último lugar.

O resumo

9
Tiago, Fellaini e Hoefkens (Lusa)

Bélgica na noite de Ronaldo e Quaresma

24 de março de 2007. Portugal-Bélgica, 4-0. Nos primeiros quatro jogos em Alvalade, a seleção só festejou vitórias. Depois do Euro 2004, o 7-1 à Rússia alimentou a boa estrela de Portugal no novo estádio do Sporting, reforçada com o épico triunfo frente à Bélgica. Pressionada no apuramento para o Euro 2008, a seleção arrancou para uma exibição memorável. Nuno Gomes abriu o marcador, em noite de «show» de Cristiano Ronaldo e Quaresma, cúmplices desde os tempos em que cresceram juntos na formação do Sporting. 4-0, com a fantástica trivela de Quaresma como momento alto de uma noite feliz.

O relato ao minuto no Maisfutebol

E o resumo

 

10
Sporting-Benfica (foto LUSA)

Foi este o melhor dérbi da história?

16 abril 2008. Sporting-Benfica, 5-3. Foi seguramente um dos mais emocionantes dérbis de sempre e isso é dizer muito. Quem diria que de um 2-0 do Benfica à hora de jogo se chegaria a um louco 5-3 naquela meia-final da Taça de Portugal? Assim foi. Os golos de Rui Costa e Nuno Gomes deram uma vantagem ilusória às águias. O Sporting foi crescendo em campo, no banco Paulo Bento mexeu, Yannick viveu a sua noite de sonho e a reviravolta aconteceu. Marcaram Derlei e Liedson, depois Cristian Rodríguez voltou a empatar para as águias, que tinham Chalana no banco, a seguir de novo Yannick e por fim Vujcevic fixaram o resultado. O Sporting estava na final e venceu mesmo a Taça de Portugal, frente ao FC Porto.

A ficha e o relato ao minuto do jogo

O resumo

 

11
Portugal - Dinamarca em Alvalade

O que aconteceu aqui, professor?

10 setembro 2008. Alvalade começou por ser talismã para a seleção, mas às vitórias nos primeiros quatro jogos seguiram-se outros tantos encontros sem vencer: depois do 1-1 com a Sérvia, a incrível derrota ao cair do pano frente à Dinamarca (3-2) na campanha para o Mundial 2010, já com Carlos Queiroz no banco, depois da saída de Scolari. Portugal vencia por 2-1 em cima dos noventa minutos, mas sofreu dois golos de rajada e ficou a lamber feridas e a fazer contas, numa campanha em que acabou por se apurar para a África do Sul depois do play-off com a Bósnia. Passaram cinco anos até Portugal voltar a jogar em Alvalade. E no regresso, não correu muito melhor, com aquele embaraçoso empate frente a Israel (1-1) na corrida ao Mundial 2014. Uma derrota num particular com a França em 2015, a um ano da festa no Euro 2016, antecipou outro hiato na relação entre Alvalade e a seleção, que só lá voltou em 2019. Desde então as visitas foram bem mais frequentes e animadoras, sem mais derrotas a registar. Ao todo, Portugal jogou até hoje 15 jogos no novo Alvalade, somando dez vitórias, três empates e duas derrotas.

12
F.C. Porto de comboio para o clássico

Goleada sobre carris no Clássico

4 fevereiro 2009. Sporting-FC Porto, 4-1. A maior vitória do Sporting sobre o FC Porto no novo Alvalade teve contornos rocambolescos. Era a segunda edição da Taça da Liga e jogavam-se as meias-finais. A uma semana do clássico de Liga com o Benfica, e perante a possibilidade de adiamento da meia-final das águias por causa de um caso em curso na justiça desportiva, o FC Porto ameaçou não ir a Alvalade. Acabou por fazer a viagem, mas foi de comboio, indo e vindo no mesmo dia, e levou uma equipa de segundas linhas. No Sporting, Paulo Bento também fez alguma gestão da equipa, mas os leões conseguiram uma vitória folgada, depois de o FC Porto até ter marcado primeiro, num golo de Tarik Sektioui. Um bis de penáltis de Romagnoli e mais dois golos de Derlei construíram a goleada e reforçaram aquela que foi uma tendência durante muito tempo, as crónicas dificuldades do FC Porto em Alvalade. Entre 2008 e 2020, foram mais de 11 anos sem vitórias portistas na casa do Sporting. Nos últimos anos os dragões inverteram essa tendência: ganharam três das últimas cinco deslocações a Alvalade.

O relato ao minuto desse jogo

O resumo

13
Festa do Bayern, desalento do Sporting

História na Champions, para o bem e para o mal

25 fevereiro 2009. Sporting-Bayern Munique, 0-5. O Sporting orientado por Paulo Bento fez história ao chegar aqui. À terceira presença seguida na fase de grupos da Liga dos Campeões, algo inédito e que o clube não voltou a repetir, chegava pela primeira vez aos oitavos de final depois de ter sido segundo no grupo, atrás de Barcelona e à frente de Shakhtar e Basileia. Mas o adversário era o Bayern Munique e foi implacável. A realidade impôs-se da forma mais dura para os leões, desde logo com a mais pesada derrota caseira de sempre na Europa. Um 0-5 que se repetiu em 2022, frente ao Manchester City, de novo nos oitavos de final. Em 2009, a goleada do Bayern assentou no rolo compressor alimentado pelo bis de Ribery e de Luca Toni, com um golo de Klose pelo meio, a meias com o desânimo que ia crescendo em Alvalade. Com a eliminatória decidida, foi ainda pior em Munique, onde o Bayern venceu por 7-1.

O relato ao minuto no Maisfutebol

14
Sporting Lisbon vs Manchester (EPA/MANUEL DE ALMEIDA)

Aquele calcanhar de Xandão

8 março 2012. Sporting-Manchester City, 1-0. O momento alto da caminhada do Sporting até à meia-final da Liga Europa de 2011/12 começou no calcanhar de Xandão, o central que nunca antes tinha marcado com a camisola dos leões. Esse golo na primeira mão dos oitavos de final derrotou o já poderoso Manchester City, que era líder da Premier League e tinha eliminado o FC Porto na ronda anterior. E deu ao Sporting uma vantagem quer seria crucial para a decisão no Etihad, onde uma louca derrota por 2-3 garantiu o apuramento graças à regra do golo fora, então ainda em vigor. Na ronda seguinte o Sporting afastou o Metalist, antes de cair na meia-final frente ao Athletic Bilbao.

O relato ao minuto

O resumo

 

15
Sporting-Benfica (Lusa)

O dérbi da reviravolta e do recorde nas bancadas

5 março 2016. Sporting-Benfica, 0-1. Naquela época, quando foi buscar Jorge Jesus, o Sporting esteve muito perto de quebrar finalmente o jejum de títulos. Mas, depois de um início dominador que incluiu um triunfo claro na Luz na primeira volta, vacilou antes do dérbi caseiro e o Benfica chegou a Alvalade a um ponto de distância. A expectativa era imensa e nas bancadas bateu-se um recorde do novo estádio em jogos de Liga, com 49.699 espectadores. O resto já se sabe. O golo de Mitroglou, no jogo que fica também marcado pelo falhanço de Bryan Ruiz, deu a vitória ao Benfica. Era a 25ª jornada e nenhuma das equipas cedeu mais pontos até final, quando o Benfica festejou o tricampeonato. Essa foi aliás época de grandes assistências nas bancadas de Alvalade, com média de 40 mil espectadores nos jogos da Liga.

16
Sporting-Real Madrid (Lusa)

50.046 mil nas bancadas

22 novembro 2016. Sporting-Real Madrid, 1-2. Lotação esgotada. Naquela noite, Alvalade encheu para receber o gigante Real Madrid, no jogo que assinalava também um regresso de Cristiano Ronaldo a «casa». Estiveram 50.046 adeptos nas bancadas, estava assinalado um novo máximo. Jogava-se a penúltima jornada da fase de grupos da Champions e só uma vitória poderia alimentar a esperança de qualificação do leão. Não aconteceu, o Real venceu por 2-1, com golos de Varane e Benzema e pelo meio um penálti convertido por Adrien. O Sporting acabaria por terminar em último no grupo, ao perder em casa do Legia na última jornada.

O relato ao minuto

17
Sporting-União da Madeira (Lusa)

Mais uma competição, mais um recorde de golos

O Sporting orgulha-se de ter vários recordes goleadores. Desde logo o 16-1 ao APOEL Nicosia na Taça das Taças de 1963/64, que representa um máximo nas competições europeias. Mas também tem o melhor registo no campeonato nacional (14-0 frente ao Leça em 1941/42) e na Taça de Portugal, os incríveis 21-0 frente ao Mindelense, em 1971. O novo Alvalade já juntou outro máximo à lista. A vitória por 6-0 sobre o União da Madeira em 2017/18 representou a maior goleada de sempre da história da Taça da Liga. Um resultado que os leões repetiram na época passada, frente ao Farense

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4/10: Sporting-Boavista, 1-0 (11 MAIO, Liga 20/21, 32.ª Jornada): o leão ganhou, respirou e festejou. Algo visado pela falta de golos, Paulinho decidiu num José Alvalade despido de público e o título de campeão nacional voltou a ser verde e branco 19 anos depois. Segundo dos três títulos de Amorim em 2021 pelo Sporting.

Campeão, 19 anos depois

11 de maio de 2021. Sporting-Boavista, 1-0. Finalmente, a espera terminou. E foi tão longa. Ao fim de 19 anos, o Sporting voltava a festejar o título de campeão nacional, o primeiro na era do novo estádio. O golo de Paulinho selou a vitória sobre o Boavista e lançou as celebrações, depois de tantos anos de desilusões, de expectativas frustradas. O Sporting conseguiu quebrar o enguiço com Rúben Amorim, na primeira época completa do treinador no banco e numa temporada em que esteve na frente desde cedo e não vacilou. À festa só faltaram os adeptos. Era tempo de pandemia, os estádios estavam vazios. Mas a festa fez-se, em Alvalade e por todo o lado onde estivesse um sportinguista.

Recorde aqui tudo sobre o jogo do título

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Pedro Gonçalves e Pongracic no Sporting-Borussia Dortmund (Miguel A. Lopes/LUSA)

O Ajax, o Dortmund, o City, que loucura

24 novembro 2021. Sporting-Dortmund, 3-1. A fase de grupos da Liga dos Campeões de 2021/22 foi uma montanha-russa para o Sporting, que começou a perder por 1-5 com o Ajax e a seguir saiu derrotado de Dortmund. A recuperação começou com o Besiktas e ficou consumada com o memorável triunfo sobre os alemães em Alvalade. Uma noite de gala, com o estádio cheio a animar a equipa, a animar Pote para marcar um e depois mais outro e a tentar o terceiro de penálti, que não foi desperdiçado porque Porro aproveitou-o para fazer o terceiro. A vitória garantiu aquela que foi apenas a segunda presença de sempre do Sporting nos oitavos da Champions. Mais uma vez seria de má memória, com o City a repetir na primeira mão dos oitavos os números da goleada do Bayern, 13 anos antes.

O jogo ao minuto

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Grande corte de St. Juste no Sporting-Arsenal (Eric Verhoeven/Soccrates/Getty Images)

Os senhores Liga Europa

A época 2022/23 ficou abaixo das expectativas em Alvalade, com o quarto lugar na Liga e a eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões. Mas prolongou-se até abril na Liga Europa e teve momentos memoráveis. Como o 2-2 em casa frente ao Arsenal, enão líder da Premier League, a lançar a épica decisão nos penáltis em Londres. Seguiu-se a Juventus e na primeira mão, em Turim, jogo leão isolou-se como o clube com mais presenças da história na Taça UEFA/Liga Europa. A despedida aconteceu em Alvalade. Depois da derrota em Turim, o 1-1 de Alvalade não foi suficiente. Mas esta história continua.

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