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Onze histórias da Academia na voz de quem as viveu

1
Diogo Viana

Diogo Viana

Jogador do Sporting dos 13 aos 18 anos

«Na altura sabíamos quando eles faziam a reposição das bebidas na Academia, as Coca-Colas, sumos, etc. Nós lutávamos muito ali dentro para conseguir beber um sumo, fosse ele qual fosse. Então soubemos quando faziam a reposição e o Diogo Amado disse: ‘Pessoal, eu sei como assaltar aquilo, metemos umas bebidas nos nossos quartos e depois vamos bebendo’. Assim foi. O Diogo Amado saltou aquilo, conseguiu entrar no sítio onde estavam as bebidas e nós ficámos do lado de fora à espera que ele trouxesse as paletes. Só que houve um problema: sempre que o Amado saltava o muro, tinha uma câmara apontada mesmo para a cara dele. Nem tivemos tempo para beber um sumo, fomos logo apanhados. O sr. Vítor, que era quem cuidava de nós na Academia, chamou o Diogo Amado: ‘Ó Diogo, então andaste aqui a tirar bebidas’. E ele respondia que não. ‘Não, então quem é este aqui na câmara?’. Via-se mesmo a cara dele. Na altura ainda ficou um ou dois jogos de fora por causa disso. Outra história: eu era iniciado e estava no quarto com o André Martins. Normalmente os nossos pais ao fim de semana enchiam-nos o quarto com comida, bolachas e essas coisas. Então os mais velhos, o Yannick Djaló, o Semedo, o Mario Felgueiras, o Zezinando, o David Caiado, sabiam que nós tínhamos. Nós escondíamos as coisas onde era possível, no cofre, dentro de três malas, debaixo da cama. O problema é quando eles perguntavam se tínhamos comida, nós dizíamos que não, eles vasculhavam o quarto todo e encontravam a comida. Ainda era pior: roubavam-nos as bolachas e ainda apanhávamos porrada [risos].»

2
Miguel Veloso

Miguel Veloso

Jogador do Sporting dos 14 aos 24 anos

«A Academia foi uma grande transição da minha geração. Trocámos campos pelados por relva, tínhamos todas as condições de trabalho e quem dormia no estádio começou a viver na Academia, num local muito mais bem preparado. As diferenças eram enormes. O que me lembro assim de repente é das viagens para a Academia. Para mim que não morava em Alcochete, tal como todos os externos, tinha de fazer todos os dias 35 minutos no autocarro do clube entre o Estádio de Alvalade, onde nos encontrávamos todos, e a Academia. Por volta das 15.30 horas tínhamos de estar no Estádio, apanhávamos o autocarro para Academia, treinávamos mais ou menos pelas 18 horas e depois do treino a mesma coisa, saímos da Academia, voltávamos para Alvalade e depois cada um ia para sua casa. Todos os dias passávamos mais de uma hora no autocarro e acabávamos por chegar muito tarde a casa, mas eram viagens que recordo com carinho, de grande amizade e e muitas brincadeiras. A Academia foi e será sempre a nossa casa.»

3
Emídio Rafael

Emídio Rafael

Jogador do Sporting entre os 9 e os 20 anos

«Quando estava nos juvenis, o Ronaldo era de segundo ano, eu era de primeiro ano, ele é um ano mais velho, mas eu já jogava com a equipa de segundo ano. Estávamos um belo dia na Academia, tínhamos um jogo no Mini-Estádio e a equipa principal, treinada pelo Boloni, estava em estágio também na Aacademia, porque ia jogar em Alvalade. Como à tarde não tinham nada para fazer, foram ver o nosso jogo. O Ronaldo arrancou um jogo espetacular, como ele costumava fazer, um grande jogo e no fim ouviu-se perfeitamente o Boloni dizer para alguém no relvado, não sei se era para o nosso treinador ou para o diretor: ‘Para a semana, quero aquele miúdo a treinar connosco do outro lado’. Portanto, esse jogo acabou por ser especial, porque foi esse jogo que que ajudou o Ronaldo a passar logo dos juvenis para treinar com os seniores. Mas foi curioso porque nós todos, no campo, ouvimos perfeitamente o Boloni naquele português arranhado com meio francês dar a ordem. ‘Semana, esse, treinar connosco’. Gostou tanto do que viu que no final do jogo deu a ordem logo lá de cima. E é assim que o Ronaldo vai para a equipa principal.»

4
Fábio Paim

Fábio Paim

Jogador do Sporting dos 10 aos 21 anos

«Ia todos os dias de comboio e metro para a Academia. Apanhava o comboio, depois o metro, chegava a Alvalade, tínhamos o ponto de encontro junto a um café que ainda lá existe e depois íamos no autocarro do clube para a Academia. Eu tinha na altura 16 anos ou 17 anos, já tinha assinado o meu primeiro contrato profissional e o que é que eu fiz? Fui ao stand e comprei um Mercedes CLK, descapotável, automático. Então comecei a ir para Alcochete de carro, mas não entrava na Academia, deixava o carro longe. Até que um dia penso: não, eu vou mas é para o treino de carro. E fui. Entrei na Academia, todos a olharem para mim, a pensarem que eu não tinha idade para ter carro. Não podia fazer isso, não é? Era um risco muito grande, sem carta, sem idade para conduzir, era uma grande irresponsabilidade. Vou para o treino e quando volto no fim ao balneário não tinha a chave do carro no bolso. Pensei que era uma brincadeira dos meus colegas, aquelas brincadeiras normais. Quando dou por mim estava toda a gente lá fora, treinador, o segurança, o sr. Paulo, que se virou para mim e disse: ‘Olha uma coisa, tu queres a chave? Então, vem aqui buscá-la. Tu não tens carta para conduzir? Eu disse: ‘Não, não tenho carta, mas o carro é meu e eu venho como eu quero’. O carro já nem estava no parque. A Academia tem uma garagem para guardar os autocarros e já tinham metido lá o carro. Bem, disseram-me que só levava o carro quando tivesse carta. E eu pensei: ah é, então vão ver. Não interessa como é que eu fiz, certo é que duas ou três semanas depois já tinha o papel da carta. O sr. Paulo começou a rir-se, claro, e perguntou: ‘Como é que tu conseguiste ter a carta?’ Não interessa, agora dê-me o meu carro. E só aí é que me entregaram o carro.»

5
David Caiado

David Caiado

Jogador do Sporting entre os 14 e os 20 anos

«Nós vivíamos na Ala da Formação e tínhamos uma curiosidade enorme sobre tudo o que passava na Ala Profissional. O nosso sonho era estar ali. Olhávamos para todos com admiração e estávamos atentos a todos os pormenores. Naquela altura surgiu a bebida Powerade, que existia em várias cores e que era levada para todos os treinos da equipa principal numa geleira, num carrinho daqueles que vemos no golfe para transportar o material. Nós achávamos que aquilo dava força, mas não tínhamos acesso às bebidas. Então havia várias noites, já depois de jantar, em que o segurança deixava as portas abertas que davam acesso a Ala Profissional. E lá íamos uns dois ou três, silenciosamente tentar passar as várias portas antes de ter acesso ao balneário da equipa principal. Foi uma alegria a primeira vez que olhámos para o frigorífico cheio de Powerades. Naqueles instantes sentíamo-nos jogadores profissionais. O pior foi quando, numa das muitas noites em que não tínhamos atividades, resolvemos também na ala profissional pegar no carrinho de golfe das Powerades e andar com ele pela Academia. Até sermos apanhados pelas câmaras de vigilância. Fomos repreendidos, claro, e o castigo foi duro. Fizeram queixas aos pais e ficámos responsáveis durante uma semana pelas tarefas diárias: acordar todos de manhã, controlar o pequeno-almoço e jantar, verificar à noite se todos estavam no quarto, enfim. Belos momentos, numa casa a quem devo muito daquilo que sou hoje.»

6
Tiago Pinto

Tiago Pinto

Jogador do Sporting dos 13 aos 20 anos

«Primeiro tenho que fazer referência à primeira vez que fui treinar à Academia. Foi na sua abertura e lembro-me de haver muita curiosidade para ver pela primeira vez como seria. Lembro-me do relvado (estávamos acostumados aos pelados e por isso foi algo que nos marcou) e principalmente lembro-me das melgas! [risos] Corria e elas entravam-me pelas narinas e pela boca. Chegou a um ponto em que tinha que evitar abrir a boca mesmo quando estava mais ofegante, para elas não entrarem. Depois tenho que fazer referência a todas as vezes que tínhamos jogadores da equipa principal a ver os nossos jogos, ou simplesmente a passarem por lá ao sair dos seus treinos. Eu, por ser filho de um deles, tinha especial atenção e lembro-me de sentir sempre uma motivação extra para sobressair no jogo quando alguma passava. Enquanto escrevo estas memórias estou a visualizar o Beto debruçado sobre o corrimão do campo número 6 mesmo junto à linha ou o Sá Pinto a passar pelo campo número 5 e a falar para mim mesmo quando eu estava a festejar um golo. Lembro-me de ver o meu Pai a treinar ao mesmo tempo que eu. Lembro das vezes que treinei com o plantel principal. Lembro-me do Nani a pedir-me para simularmos uma entrevista no autocarro a caminho da Academia. Sentávamo-nos sempre relativamente perto um do outro. Enquanto escrevo sobre um momento mais cinco me vêm à cabeça. Foram seis anos de Academia, é impossível escolher só um momento...»

7
Francisco Geraldes

Francisco Geraldes

Jogador do Sporting dos 8 aos 25 anos

«Do ponto de vista educacional, gostei muito de conviver com as pessoas que trabalham na Academia, foram pessoas com quem aprendi bastante e que moldaram, pelo tempo que passei lá, a forma como penso. Foram parte integrante da minha educação. Lembro-me que o sr. Paulo Almeida, que hoje é segurança da equipa principal, controlava o dia a dia no refeitório, não aceitava obviamente que alguém deixasse comida no prato, e bem. Lembro-me que uma vez o jantar era croquetes, eu deixei meio croquete e ele foi atrás de mim, porque só me deixava sair quando tivesse terminado por completo o prato. Lembro-me de outra vez o mister Tiago Capaz, nos sub-14, ter marcado a concentração para as 9.10 horas no balneário, houve dois colegas que ficaram no quarto a jogar playstation até mais tarde, chegaram às 9.11 ao balneário e o treinador já nem os deixou equipar. Ficaram de fora do jogo e a lição foi aprendida. Sobretudo para os jovens que moravam na Academia, a ausência dos pais tinha de ser colmatada com mais regras. Era uma situação delicada, mas o Sporting sempre tratou do assunto de forma exemplar. Por outro lado, éramos adolescentes e a quebra de regras era algo que nos entusiasmava. Eu não era residente, mas dormi lá muitas noites e lembro-me de uma vez eu, o Podence, o Mauro Riquicho, o Cristian Ponde, o Ricardo Tavares e o Domingos Duarte termos ido todos à piscina à noite. Claro que isso era quebrar completamente as regras. Andámos a fugir do segurança noturno e foi uma noite muito atribulada. Sentíamo-nos a infringir as regras como se cometêssemos num delito gravíssimo. Lembro-me perfeitamente de ver o segurança a passar e de andar atrás de nós porque não sabia quem lá estava. São boas memórias da infância, com amizades que ainda hoje perduram.»

8
Rafael Barbosa

Rafael Barbosa

Jogador do Sporting dos 12 aos 21 anos

«É uma história engraçada agora que já passou, mas na altura não teve tanta piada. Na altura em que éramos juniores já tínhamos mais liberdade para sair da Academia até as 23 horas. Então um dia, eu e mais dois colegas, estávamos no café e combinámos com o táxi às 22.30 horas. Chegou a hora e o táxi nunca mais aparecia. Ligámos para a Academia, para o senhor responsável, e dissemos que íamos chegar atrasados, não sabíamos era o quanto. Na altura não havia Ubers, nem tantas facilidades como agora. Então estivemos a procurar táxi na internet e só nos atendeu um que estava um pouco longe de Alcochete. Tivemos de esperar por ele, chegamos à Academia depois da meia noite e o portão já estava fechado. Os seguranças já tinham ido fazer a ronda, que demorava mais ou menos uma hora, e entretanto o responsável por nós tinha ido para o ginásio. Portanto ninguém nos atendia. Saltámos o portão, fomos para o quarto e pensávamos que estava tudo bem, até que as duas e pouco da manhã vão ao nosso quarto saber de nós, porque nenhum atendia, nem tínhamos avisado que tínhamos chegado. E nós já estávamos a dormir. No dia a seguir foi a pior parte. Já a Academia toda sabia e acabámos por ficar de castigo acho que foi pelo menos um jogo de fora. Agora é um episódio que tem a sua piada, mas na altura não foi. Tínhamos horários para cumprir e correu tudo mal nesse dia.»

9
Afonso Figueiredo

Afonso Figueiredo

Jogador do Sporting dos 10 aos 16 anos

«Não é que seja muito engraçada, mas isto acontecia-me sempre. Eu fazia parte do grupo de jogadores que não vivia na Academia, ou seja, que apanhava o autocarro em Alvalade e rumava todos os dias a Alcochete para treinar. Havia dias que em chegávamos a Alcochete e não havia treino, mas sim palestras no auditório: ou de nutrição, ou de regras de arbitragem, enfim, havia palestras de várias coisas. Eu, como acordava muito cedo para ir para a escola, depois ir para Alvalade, viagem no autocarro sempre na palhaçada, chegava a Alcochete cansado e lembro-me que era quase sempre apanhado a dormir no auditório nessas palestras. Era uma luta constante para me manter acordado, e geralmente perdia. Se fosse nos tempos de hoje, em que há muitos mais telemóveis, certamente teria uns vídeos a dar umas cabeçadas. Na altura era um miúdo atrevido e que acabava quase sempre a levar dos mais velhos.»

10
Carlos Saleiro

Carlos Saleiro

Jogador do Sporting dos 11 aos 25 anos

«A história mais marcante para mim em Alcochete foi o primeiro título conquistado ao serviço do Sporting nas instalações da Academia. Foi em 2004/2005, no primeiro ano de Paulo Bento como treinador. Eu tinha estado na época anterior já no futebol sénior, na equipa B, nesse ano baixei para os juniores porque a equipa B terminou e formámos ali um grande grupo, com um excelente treinador, um ex-jogador à frente da equipa, algo que que para nós era novidade, e com uma equipa técnica também muito competente. Foi muito marcante por causa da relação que tivemos todos nesse grupo de trabalho. Muitos deles depois conseguiram fazer grandes carreiras e ficou marcado por ser o primeiro na Academia, por ter sido com o Paulo Bento, na primeira vez que ele treinava uma equipa, e por termos recebido muita de toda a experiência que ele adquiriu enquanto jogador, o que nos deu ferramentas que depois soubemos aproveitar nas nossas vidas profissionais. Foi um ano em que todos os jogadores evoluíram bastante, se calhar até por causa das condições da Academia. Antes nós também treinávamos, mas em vários campos e muitos deles sem grandes condições. A Academia veio dar-nos essas condições, fizemos um grande campeonato, eu fui o melhor marcador dessa equipa. Obviamente que isso para a nossa geração, a geração, por exemplo, de Moutinho, Nani, Yannick Djaló, Miguel Veloso e eu, entre outros, foi muito especial. Era algo que já procurávamos há algum tempo.»

11
Filipe Chaby

Filipe Chaby

Jogador do Sporting dos 12 aos 22 anos

«Não é uma história engraçada, mas é a que mais me marcou. Sempre fui agradecido ao Sporting, quer por ter tido o privilégio de ter vestido aquela camisola, quer por todos os ensinamentos que tive, como jogador e como pessoa. Foram anos, não foram dias. Quando tinha cerca de 13 anos aconteceu algo que me marcou a mim e à minha família. A minha mãe levava-me sempre aos treinos ao final da tarde e aquela parecia mais uma tarde de treinos normal. Fiz o meu treino com a equipa e, quando acabou, estava no balneário na brincadeira com os meus colegas como costume, até que o mister Tiago Capaz me chama ao gabinete dele. Pensei: 'Fiz asneira, estou tramado'. Ainda por cima o mister Tiago era uma pessoa bastante intimidante. Então ele senta-se comigo e diz que o meu prédio sofreu uma explosão de gás, que o meu pai e a minha irmã estavam em casa, mas que estava tudo bem e nada lhes tinha acontecido. A minha mãe já tinha ido para casa. tinha uns pais de um colega à minha espera para me levarem para Setúbal e que tudo o que precisasse ele estaria ali para me ajudar. E deu-me um abraço. E assim foi, fui para Setúbal e aquilo parecia um caos. Foram meses difíceis mas que se tornaram mais fáceis pela ajuda de todos os companheiros e staff. Lembro-me inclusivamente do Paulinho, roupeiro, por iniciativa própria, vir ter comigo e me ter dado uma mala com roupa do Sporting e uma bola assinada por todo o plantel. Foi algo que me marcou imenso, senti o carinho de todos no Sporting naquela altura. Algo que nunca esquecerei e pelo qual serei sempre eternamente grato.»

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