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Portugal: as jogadoras

1
Inês Pereira (GETTY)

1. INÊS PEREIRA

Data de Nascimento: 26.05.1999
Clube: Servette (Suíça)
Posição: Guarda-redes

Tem apenas 24 anos, mas já joga pela seleção portuguesa desde 2018. Há dois anos trocou o Sporting pelo Servette, da Suíça, e a mudança fê-la chorar muito, mas também a fez crescer mais depressa. Tem alguma dificuldade com bolas mais altas, por causa da estatura, mas, em contrapartida, é a guarda-redes portuguesa que joga melhor com os pés. Na verdade, até jogou a final da Taça Promoção de 2016 como jogadora de campo, contribuindo para o título do Estoril com um golo. Cresceu com Hope Solo, Iker Casillas e Oliver Kahn como referências.

2
Catarina Amado (Getty)

2. CATARINA AMADO

Data de nascimento: 21.07.1999

Clube: SL Benfica

Posição: Lateral direito

Catarina fez história ao marcar o golo que deu ao Benfica a primeira vitória na fase de grupos da Liga dos Campeões, no reduto do Hacken, da Suécia. Nasceu na Lousã, mas desde os 17 anos que está na região de Lisboa a cumprir o sonho. Primeiro no Estoril, agora no Benfica. «Jogar com este emblema é um orgulho tremendo», garante. A adaptação às funções de lateral direito acelerou a afirmação no Benfica e na seleção.

3
Lúcia Alves (getty)

3. LÚCIA ALVES

Data de nascimento: 22.10.1997

Clube: SL Benfica

Posição: Lateral

«O meu ponto forte é a raça. Sempre que entro em campo dou tudo, coloco todas as minhas forças».

A garra é a imagem de marca desta jogadora que, em 2019, concretizou o sonho de assinar pelo clube do coração, o Benfica, mas no qual sentiu dificuldades de adaptação. Chegou a voltar ao Valadares Gaia, por empréstimo, e depois regressou ao Benfica para conquistar o seu espaço, e assim chegar à Seleção, em 2021.

«Aos dois anos já jogava com o meu pai. Para onde eu fosse era boné para trás e bola debaixo do braço», recordou, em conversa com o Novum Canal.

4
Sílvia Rebelo (Getty)

4. SÍLVIA REBELO

Data de nascimento: 20.05.1989

Clube: SL Benfica

Posição: Defesa Central

«Sissi» cresceu em Lagarinhos, uma localidade com apenas 500 habitantes, aproximadamente, no concelho de Gouveia, junto à Serra da Estrela. Começou a carreira na Fundação Laura Santos, mas não jogava apenas: também trabalhava na lavandaria e conduzia a carrinha da instituição.

Uma das jogadores mais experientes da equipa, Sílvia é um bom exemplo da evolução do futebol feminino em Portugal, tendo em conta os anos que teve de esperar até tornar-se profissional: «Só comecei a ganhar dinheiro aos 27 anos.»

5
Futebol feminino: Portugal-Ucrânia (JOSE COELHO/LUSA)

5. JOANA MARCHÃO

Data de Nascimento: 24.10.1996

Clube: Parma

Posição: Lateral Esquerdo

Aos 12 anos apareceu numa reportagem da RTP que destacava o talento que Joana já tinha, mas também as dificuldades para continuar a jogar, uma vez que tinha atingido o limite de idade para jogar com rapazes e não havia equipas femininas perto da sua casa. Tal como muitas jogadoras portuguesas, teve de fazer um enorme sacrifício para chegar a profissional, mas agora joga no histórico Parma, de Itália, após seis anos no Sporting.

O pai, Orlando, é funcionário de uma biblioteca, e Joana não dispensa um pouco de leitura antes dos jogos. Sobretudo de fantasia. Por vezes lê já no balneário, enquanto ouve Mozzart, mas no braço tem uma tatuagem de Freddy Mercury. «As colegas chamam-me velha», chegou a revelar, quando estava ainda no Sporting.

A silhueta de Freddy Mercury tatuada no braço direito de Joana Marchão

 

6
Andreia Jacinto (Getty)

6. ANDREIA JACINTO

Data de nascimento: 08.06.2022

Clube: Real Sociedad

Posição: Médio

Acompanhava os pais quando estes iam ver os treinos do irmão mais velho, e não resistiu a saltar para dentro do campo.

Aos sete anos era a sócia 100 mil do Sporting, número mais tarde herdado por… Cristiano Ronaldo. Formada no emblema leonino, saiu com apenas 20 anos para a poderosa Liga espanhola, onde representa a Real Sociedad.

Há um ano falhou o Europeu, devido a lesão, mas agora cumpre o sonho de jogar o Mundial, o primeiro de Portugal.

7
Ana Rute (Getty)

7. ANA RUTE

Data de nascimento: 29.01.1998

Clube: SC Braga

Posição: Médio

É licenciada em Gestão e ainda começou a trabalhar numa empresa da família, mas tornou-se profissional ao assinar pelo SC Braga, em 2021. Nesse ano fez a estreia pela seleção portuguesa, e nos últimos tempos conseguiu reconquistar um lugar, a tempo de garantir a presença no Mundial.

8
Andreia Norton (Getty)

8. ANDREIA NORTON

Data de nascimento: 15.08.1996

Clube: SL Benfica

Posição: Médio

Fez história logo ao primeiro jogo por Portugal: marcou o golo que garantiu a presença inédita no Campeonato da Europa de 2017. «Melhor não podia ter sido. As minhas amigas chamavam-me salvadora da pátria».

Filha de um jogador brasileiro que passou pelo futebol português, conhecido como Pingo, Andreia começou a jogar descalça nas ruas de Ovar. Aos 13 anos já jogava na primeira divisão portuguesa, e aos 19 assinou pelo Barcelona, mas depois foi operada aos dois joelhos. Esteve vários anos em Braga, pelo meio jogou em Itália (Inter Milão) e Alemanha (Sand), mas só agora saboreou um título nacional, com a camisola do Benfica.

9
Ana Borges (Getty)

9. ANA BORGES

Data de nascimento: 15.06.1990

Clube: Sporting CP

Posição: Lateral/Extremo

Começou a jogar futebol por influência de Sílvia Rebelo, colega de seleção, que a levou para a Fundação Laura Santos. Apareceu para treinar de jeans, mas nunca mais deixou a bola. «Não sabia ao certo para onde ia. Primeiro não queria ir, e depois não queria sair», recordou, em entrevista ao Canal 11.

Entre os 18 e os 26 anos jogou no estrangeiro, em Espanha, Estados Unidos e Inglaterra. Fez parte da equipa do Chelsea que venceu a primeira final da FA Cup disputada em Wembley, em 2015. Um ano depois voltou a Portugal: «O Cristiano Ronaldo dizia que tinha o sonho “blanco”, de jogar no Real Madrid. Eu sempre sonhei jogar no Sporting.»

Gosta de assinalar as conquistas desportivas através de tatuagens, e uma delas indica a data em que assistiu o golo que garantiu a primeira presença portuguesa num Campeonato da Europa.

Recordista de jogos por Portugal, tem o futuro já bem definido (ou talvez não): «Vejo-me como surfista. Quando digo isto a Carolina (Mendes) diz que vou ser surfista na banheira. Gosto muito da pinta deles, com a prancha. Não faço surf, mas já tive umas aulas. Se me vejo a fazer isso? Nos meus sonhos sim, mas se calhar não».

10
Futebol feminino: Portugal-Ucrânia (JOSE COELHO/LUSA)

10. JÉSSICA SILVA

Data de nascimento: 11.12.1994

Clube: SL Benfica

Posição: Avançado

Em criança jogava com laranjas e nêsperas no quintal da avó. O pai, Valter, foi jogador de futebol, mas morreu antes de Jéssica tornar-se uma das estrelas do futebol feminino em Portugal. Foi a primeira jogadora portuguesa a vencer a Liga dos Campeões, ao serviço do Lyon, em 2020, e jogou ainda na Suécia, Espanha e Estados Unidos. Voltou a Portugal para jogar no Benfica, clube que apoia desde pequena.

Algumas fintas de Jéssica Silva já se tornaram virais na internet, e não haverá melhor palco do que o Mundial para as aplicar: «Este é realmente um grande momento da minha carreira. Nem sempre foi fácil para mim, precisei enfrentar muitos obstáculos e lutar para chegar aqui, mas este é o momento com que sempre sonhei.»

11
Tatiana Pinto (Getty)

11. TATIANA PINTO

Data de nascimento: 28.03.1994

Clube: Levante

Posição: Médio

Helena. O nome da mãe, tatuado no braço. Tatiana costuma dizer-lhe que ia ser jogadora de futebol, mas perdeu-a com apenas 16 anos.

«Gritei muito. Chorei, não acreditava. Lembro-me de estar a chorar e a rir em simultâneo, pois não acreditava. Só queria falar com o meu pai para ele me dizer que era mentira», recordou, em entrevista à Tribuna Expresso. «Nessa altura seria muito fácil perder-me e ir por outros caminhos, porque podia ter ficado revoltada, mas felizmente agarrei-me ao futebol.»

Esteve cinco anos no Sporting, já depois de ter passado por Alemanha e Inglaterra, mas em 2021 mudou-se para o Levante, clube do qual já se despediu.

Chegou recentemente aos 100 jogos por Portugal.

12
Patrícia Morais (Getty)

12. PATRÍCIA MORAIS

Data de nascimento: 17.06.1992

Clube: SC Braga

Posição: Guarda-redes

«Costumam dizer que os guarda-redes têm uma pancada, mas eu já tinha essa pancada antes de ser guarda-redes. Adorava correr (só para a frente), e por isso comecei como extremo. Não gostava de ir para a baliza, mas um dia fui chamada à seleção sub-19 e disseram-me que só ficava se fosse guarda-redes», explicou Patrícia num podcast do SC Braga, clube que representa desde 2021.

Não se pode dizer que seja indiscutível na equipa nacional, mas tem sido a n.º 1 a maior parte do tempo, e a prova disso é que defendeu a baliza portuguesa no playoff de apuramento para o Mundial. «Não gosto de elogios, pois é a crítica que te vai levar longe», avisa a guarda-redes que enfrenta as adversárias com uma expressão facial intimidante.

Gosta de adrenalina mas não sabe nadar, e um dia apanhou um susto numa cascata do Gerês. Teve de pedir ajuda a duas pessoas para sair da água, enquanto que a colega de clube e seleção, Carolina Mendes, filmava tudo.

13
Fátima Pinto fez o 2-1 no Portugal-Bélgica

13. FÁTIMA PINTO

Data de Nascimento: 16.01.1996

Clube: Alavés (vai regressar ao Sporting)

Posição: Médio

«Comecei a jogar com o meu irmão, mas ele não achava muita piada quando eu jogava com os rapazes, pois dizia que eu me ia magoar, dizia que eu levava aquilo muito a sério», recordou ao Canal 11.

Chegou a conciliar futebol e triatlo, mas um dia sentiu-se mal dentro de água, devido ao cansaço, e teve de fazer uma escolha.

Em 2020 foi operada a um tumor benigno que a fez perder a audição no ouvido direito.

Há um ano mudou-se para os espanhóis do Alavés. «Não sabia o que era o frio até chegar aqui», disse à Marca.

Já anunciou o regresso ao Sporting, clube no qual já jogou seis anos.

Quando acabar a carreira quer regressar à ilha da Madeira e trabalhar como guia turística.

14
Dolores Silva (Getty)

14. DOLORES SILVA

Data de nascimento: 07.08.1991

Clube: SC Braga

Posição: Médio

«É difícil expressar o que sentimos. Foi um momento muito esperado por várias gerações. Ainda não temos bem noção do que fizemos», disse a capitã portuguesa em lágrimas, ao Canal 11, após ajudar a garantir a presença inédita no Mundial.

Cresceu a jogar em frente à pequena mercearia da família, incentivada sobretudo pelo pai, a quem dedicou o prémio de melhor jogadora em campo na primeira vitória de Portugal num Europeu, frente à Escócia, em 2017.

Foi campeã espanhola pelo Atlético de Madrid, em 2019, mas nesse mesmo ano ingressou no Braga.

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Carole Costa festeja o 2-1 no Portugal-Camarões, que qualificou a seleção nacional para o Mundial feminino (Martin Hunter/Photosport via AP)

15. CAROLE COSTA

Data de nascimento: 03.05.1990

Clube: SL Benfica

Posição: Defesa Central

Marcou, de penálti, ao minuto 90+4, o golo que derrotou os Camarões e garantiu a primeira participação de Portugal no Campeonato do Mundo.

«É o dia mais feliz da minha vida. Ainda nem consegui chorar, pois acho que ainda nem acredito bem», disse a defesa goleadora, no final do playoff, ao Canal 11.

A primeira vez que foi chamada à seleção até se esqueceu do passaporte, mas com o tempo tornou-se o principal pilar da defesa lusa. Aos 33 anos ainda acredita que pode chegar às 200 internacionalizações: «Vou de andarilho, mas é possível.»

Especialista em bolas paradas, foi campeã portuguesa tanto pelo Sporting como pelo rival Benfica, que trocou em 2020.

16
Diana Silva (Getty)

16. DIANA SILVA

Data de nascimento: 04.06.1995

Clube: Sporting CP

Posição: Avançado

É conhecida pela falta de pontualidade, mas chegou cedo à primeira divisão portuguesa: estreou-se com 13 anos, ao serviço do Atlético Ouriense. Agora é a melhor marcadora da história do Sporting, clube ao qual chegou em 2016, e apenas com uma passagem pelo Aston Villa pelo meio (2020/21).

Com quase 100 internacionalizações, é também uma das referências de ataque da seleção portuguesa, apesar da falta de jeito para comemorar golos: «Esta época resolvi trabalhar isso e arranjei uma comemoração, mas ainda tenho de melhorar. Inibo-me um pouco perante às câmaras, mas tenho de fazer qualquer coisa para que as pessoas percebam que eu estou feliz», disse recentemente, na Rádio Comercial.

Paralelamente ao futebol, conseguiu concluir o curso de Ciências Farmacêuticas.

17
Ana Seiça (Getty)

17. ANA SEIÇA

Data de nascimento: 25.03.2001

Clube: SL Benfica

Posição: Defesa Central

Tem crescido na sombra das experientes Carole Costa e de Sílvia Rebelo, tanto no Benfica como na Seleção. Aos 22 anos já tem quase cem jogos pelas águias e três títulos de campeã portuguesa.

Na seleção está ainda a dar os primeiros passos: fez a estreia na Nova Zelândia, precisamente, no último ensaio para o playoff intercontinental com os Camarões, e conseguiu garantir um lugar na lista para o Campeonato do Mundo.

Virgil van Dijk, jogador dos Países Baixos e do Liverpool, é uma referência na posição em que joga.

18
Carolina Mendes (Getty)

18. CAROLINA MENDES

Data de nascimento: 27.11.1987

Clube: SC Braga

Posição: Ponta de lança

Filha de um treinador de hóquei em patins, Carolina ainda praticou esta modalidade até aos 20 anos, e chegou mesmo a ser chamada às seleções nacionais. O futebol foi uma segunda paixão, arrebatadora, que levou a melhor.

«Fiz a estreia pela seleção principal contra a Bélgica e a seguir fui fazer um jogo de hóquei em patins», recordou à SÁBADO.

Adora viajar e jogou em Espanha, Itália, Rússia, Suécia e Islândia, mas nunca perdeu o típico sotaque alentejano.

Está na história como a primeira jogadora portuguesa a marcar na fase final de um Campeonato da Europa.

19
Diana Gomes (foto: Diogo Pinto/FPF)

19. DIANA GOMES

Data de nascimento: 26.07.1998

Clube: Sevilha

Posição: Defesa Central

Se Carole Costa marcou o penálti que qualificou Portugal para o Mundial, foi a outra defesa central, Diana Gomes, a marcar o primeiro golo frente aos Camarões, no playoff.

Costumava jogar à bola com os dois irmãos mais velhos, na varanda de casa, até que foi desafiada a juntar-se ao clube local. «Comecei a jogar com os meus irmãos e amigos e tinha o hábito de jogar futebol na varanda de minha casa. Um senhor passava lá todos os dias a pé e via-me aos pontapés na bola e, um dia, pediu à minha mãe para eu ir jogar futebol para o Citânia de Sanfins. Quando era criança, lembro-me de fazer fintas sem nenhum obstáculo, de me atirar para o chão a simular faltas e ao mesmo tempo relatava as minhas ações. A minha mãe achava que era maluca, mas eu só lhe dizia: ‘mãe, vou ser jogadora de futebol’.»

Jogadora do Sevilha há um ano, é conhecida pelas duas tranças no cabelo com que entra sempre em campo.

20
Kika Nazareth (Getty)

20. KIKA NAZARETH

Data de Nascimento: 17.11.2002

Clube: SL Benfica

Posição: Avançado

Kika no mundo do futebol, «Cisca» ou apenas Francisca para a família. O pai diz que ela é «um mundo dentro de uma lata de sardinhas». A irmã lembra que Kika costumava dizer, em criança, que ia ser presidente. «Ela tinha um país dela, uma língua própria e até um hino», acrescenta a mãe, em reportagem do Canal 11.

Questionada recentemente se pensava vir a ser presidente do Benfica, Kika respondeu com o humor que lhe é característico: «Se eu demorei 30 minutos a escolher a roupa que ia trazer para aqui, imaginem ter de escolher os jogadores para contratar…»

A criatividade e irreverência que revela em campo são um reflexo direto da sua personalidade fora do campo: é muito divertida e extrovertida.

Cresceu praticamente nas bancadas do estádio da Luz, e agora é uma espécie de jogadora-adepta do Benfica. Tem liderado as comemorações recentes das águias e recentemente até foi, no meio dos adeptos, ver a equipa masculina jogar no estádio do rival Sporting.

Tudo indica que será a grande referência da seleção portuguesa nos próximos 10/15 anos, mas agora, com apenas 20 anos de idade, já é uma das estrelas da equipa.

21
Ana Capeta (Getty)

21. ANA CAPETA

Data de nascimento: 22.12.1997

Clube: Sporting CP

Posição: Ponta de lança

Hoje em dia vive dos golos, mas curiosamente começou como guarda-redes. «Lembro-me que ela chegava o intervalo e chorava porque queria ir para a frente. E depois o treinador metia-a na frente e ela marcava golo», recorda o amigo Pedro Fialho, em entrevista ao Canal 11.

Quando recebeu o convite para o clube do coração, o Sporting, chegou a pensar que era uma brincadeira. Saiu em 2021, primeiro para o PSV, e depois para o Famalicão, mas um ano depois estava de volta.

22
Rute Costa (Getty)

22. RUTE COSTA

Data de nascimento: 01.06.1994

Clube: SL Benfica

Posição: Guarda-redes

Rute era uma promessa do voleibol, desporto que praticou durante sete anos, mas a necessidade de mudar de clube «desviou-a» para o futebol, ainda que só tenha ido para a baliza ao fim de um ano.

Em 2014 sofreu uma lesão na mão que quase ditou o final precoce da carreira. Essa era a perspetiva de três especialistas, mas Rute Costa conseguiu voltar e tornar-se uma das melhores guarda-redes portuguesas.

«Foi um dos momentos mais importantes da minha vida. Quando tens adversidades, é difícil gerir os sentimentos negativos, a frustração. Sentes que o mundo está todo contra ti, mas eu decidi ter uma postura diferente», recorda a guarda-redes, que já depois disso chegou a representar Portugal no futebol de praia.

Tem sentido alguma dificuldade para conquistar o seu espaço na equipa de Francisco Neto, mas as boas exibições no campeão Benfica, esta época, renovam a ambição.

23
Telma Encarnação (Getty)

23. TELMA ENCARNAÇÃO

Data de nascimento: 11.11.2002

Clube: CS Marítimo

Posição: Avançado

Ter nascido na Madeira já seria meio caminho para ser comparada a Ronaldo, mas para além disso ainda partilha com Cristiano a devoção ao golo, com uma potência de remate que faz a diferença.

«Não tenho truque. Na escola jogava com uma bola de papel, mas em casa só tinha uma opção, que era uma bola de basquetebol vazia que rematava contra a parede. Uma bola pesada. Por isso é que, hoje em dia, tenho força», explicou num podcast da Federação Portuguesa de Futebol.

Muitas pessoas dizem que a ilha da Madeira já é pequena para o seu talento, mas Telma, de apenas 21 anos, diz que ainda é cedo para sair e continua a somar golos pelo Marítimo, o clube que, nos primeiros tempos, retribuía com compras de supermercado para ajudar a família da jogadora.

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